Miss Insegurança | parte I
Oiii gente!
Ai, estou amando conversar sobre tantos assuntos com vocês aqui no Blog.
Confesso que é uma lutinha pra conseguir postar sempre, mas estou fazendo o meu máximo pra conseguir organizar tudo e escrever mais.
Já disse nos outros posts o quanto eu estou feliz com as sugestões né hehehe. Mas olha eu aqui de novo, dizendo que estou muito feliz recebendo tantas sugestões incríveis e criativas de vocês. O legal é que tudo nos leva a estarmos mais próximas de Deus. E fico muito feliz de poder atender tantas dúvidas de vocês, dúvidas que eu tive também e situações que eu passei. E hoje poder dizer para vocês que sim, vocês vão conseguir vencer e que não é só você que passa por dificuldades por causa da fé, isso é demais! SUPER GRATIFICANTE.
Só queria deixar aqui um aviso, porque recebi alguns pedidos para falar sobre namoro, vida sentimental. Porém, isso não será possível, meninas.
Nós só podemos falar sobre aquilo que vivemos, e eu tenho 0 (ZERO) de experiência e conhecimento neste assunto pra poder orientar vocês sobre ou escrever a respeito. Por isso, aqui no Blog eu compartilho as minhas meditações bíblicas, as minhas experiências com Deus e o que tenho aprendido com elas, o meu testemunho e respondo as perguntas e sugestões de vocês que se encaixem com a minha realidade, com as situações habituais de jovens que atendo na minha igreja, com o que eu tenho recebido de Deus e com o que eu tenho e posso oferecer para vocês. Afinal, a gente só pode dar aquilo que tem. Né?
A respeito disso (vida sentimental) o máximo que posso compartilhar são os propósitos que já fiz e faço voltados para essa área.
Então, dúvidas e orientações sobre vida sentimental? The Love School, Terapia do Amor, A Escola do Amor Responde. Combinado? Aqui no blog, só assuntos sobre vida espiritual, dúvidas e vida pessoal para jovens e adolescentes cristãs. ☺
Booooom, então vamos falar sobre o assunto de hoje que eu tanto avisei lá no Instagram rs. A insegurança. Eu recebi uma sugestão para falar se por causa do meu jeito de ser (comunicativa e etc) eu já sofri. Eu ainda vou preparar um post para falar só sobre isso (porque gente, tem coisa viu, pra falar sobre o assunto). Mas aí, já ligando uma coisa a outra - o meu jeito de ser com a insegurança - eu vou contar pra vocês uma coisa que eu era, e POUCA gente sabe. Bem pouca mesmo.
Eu era Miss Insegurança. Sim, porque eu podia ganhar um concurso se tivesse.
Eu era insegura e não sabia. Eram raízes que existiam dentro de mim, que eu exteriorizava através de comportamentos e atitudes.
Eu era insegura e não sabia. Eram raízes que existiam dentro de mim, que eu exteriorizava através de comportamentos e atitudes.
E eu sofri muito, muito, MAS MUITO mesmo com isso, principalmente na época da escola, entre os 12 até os 17 anos. Quando eu me mudei de cidade e de colégio, eu me deparei com uma situação totalmente contrária do que eu conhecia e quando vi as meninas na escola, percebi que eu era um E.T. Todo mundo parecia ser igual: cabelos longos, piercings, roupas bem justas e curtas, falando vários palavrões, sempre saindo para vários lugares, bebidas, festas...
E eu... Eu era um E.T.
Eu era a única que nunca havia conhecido nada daquele mundo (que não tem nada de bom, na realidade). E, de repente, parecia que tudo que eu era, não era bom. Então, eu passei a me anular e deixar de ser quem eu de fato era (discreta, educada) para me tornar o que todas as meninas eram, já que eu queria ser aceita no grupinho, e admirada pelos rapazes como elas eram.
Porque na realidade, é isso que a insegurança faz. Ela nos faz acreditar que o que somos, não é tão bom assim. E pra ser bom, é preciso ser quem você não é.
Aí começa o processo de auto-anulação: você se torna tudo, que todo mundo é, por mais nocivo e errado que seja o que todo mundo faz. Você se torna qualquer coisa. Menos o que realmente é bom pra você.
Ali a insegurança surgiu dentro de mim. E o que era uma simples semente, se tornou uma raiz forte, que começou a dar frutos de dentro pra fora. Por ser insegura, eu comecei a exteriorizar o que estava dentro de mim, só que diferente do que as maiorias das meninas inseguras fazem (por serem tímidas, se fecham, se isolam) eu fiz o contrário, já que eu não era nada tímida. Eu comecei a usar o que eu tinha de melhor - o fato de ser comunicativa e expressiva - para esconder essa insegurança.
Fazia de tudo para ser notada. Passei a usar roupas que não tinham nada a ver comigo, quanto mais curta, melhor. Mudei totalmente o meu comportamento. Na realidade, o adaptei. E de educada e discreta, me tornei vulgar, indiscreta e carente de atenção.
Ninguém sabia disso, na verdade, nem eu sabia muito bem porque estava agindo daquele jeito. Quem olhava pra mim, jamais imaginaria que mesmo tão comunicativa, legal, divertida, na realidade eu nutria no meu interior muitas inseguranças e medos a respeito de mim mesma.
Até que um dia, eu desmoronei. E descobri quem eu realmente era...
Vamos continuar no próximo post sexta-feira que vem.
Na fé ☺
Muito bom falar sobre esse assunto... Tbm enfrento inseguranças e sei a guerra que é, já estou na espera do próximo post sobre esse assunto, sei q vai ajudar muito! 😊
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirArrebentou! A insegurança não é padronizada, existem várias formas de demonstrar esse tipo de sentimento, porém a maioria das pessoas rotulam comportamentos como se anular, ser tímida, deixar de expressar opiniões... Já com a senhora foi completamente diferente.
ResponderExcluirGrata por compartilhar conosco, que Deus abençoe! Esperando o próximo :*
Obreira, quando a senhora for escrever sobre o encontro com Deus, poderia falar o que é preciso fazer para ter um encontro com Ele ?
ResponderExcluirTô amando esses posts, obr. ����
ResponderExcluir